O Corinthians confirmou a boa fase sobre o São Paulo para se manter vivo na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. Algoz do rival nos últimos anos, o Timão deu um importante passo na corrida pelo troféu ao vencer por 2 a 0, neste domingo, no Morumbi. Com o resultado positivo, a equipe de Tite se manteve na vice-liderança do Nacional, com 60 pontos, apenas um a menos que o Fluminense.
Apesar de ainda não ter alcançado a dianteira, o Corinthians pode pelo menos dormir com a sensação de dever cumprido. Nos contragolpes, o Alvinegro definiu o triunfo e esfriou a busca do rival pela vaga na próxima Libertadores. No primeiro tempo, Elias aproveitou falha da zaga para marcar. Já na etapa complementar, Dentinho também mandou para as redes.
A torcida corintiana até gritou "olé" no jogo em que o Timão aumentou o tabu contra o rival. O Corinthians não perde para o adversário desde 11 de fevereiro de 2007. De lá para cá, foram sete vitórias e quatro empates dos alvinegros. Enquanto o rival luta pelo título, o São Paulo permanece com 50 pontos e vê o objetivo de buscar a vaga na Libertadores um pouco mais distante.
O Corinthians volta a campo na noite de sábado, quando receberá o Cruzeiro, no Pacaembu. Já o São Paulo viaja para jogar na tarde de domingo, diante do Vasco, em São Januário.
O jogo: Os lances iniciais da partida foram em ataques do São Paulo, sem eficiência, mas o Corinthians ameaçou primeiro, aos três minutos, quando Ronaldo dominou pela meia-direita e passou para Bruno César, que devolveu de calcanhar para o Fenômeno emendar a batida forte, na rede pelo lado de fora da meta de Rogério Ceni.
Com Diogo preso na marcação pela esquerda, o São Paulo concentrou suas jogadas pela direita de seu ataque, formando parceria entre Jean e Lucas contra Roberto Carlos. Assim, Ricardo Oliveira caiu pelo setor, ganhou no corpo de Roberto Carlos, dominou perto da linha de fundo e tentou cruzar na segunda trave para Dagoberto, mas Júlio César se esticou para defender.
O Corinthians, por sua vez, adotou uma tática de paciência, sem avançar no desespero e aguardando o melhor momento de contra-atacar. Até Dentinho voltava para marcar, enquanto Ronaldo aguardava na frente. O Timão chegou a ter chance em falta de longe, mas a batida forte de Roberto Carlos não criou problemas para a defesa de Rogério Ceni.
As duas equipes tomavam tanto cuidado que acabavam errando muitos passes, o que dificultava na criação de jogadas de perigo. Os são-paulinos ainda se irritaram com a arbitragem, quando Lucas fez excelente jogada individual pela direita e rolou para Ricardo Oliveira, que caiu perto da área ao levar um leve toque de William, mas Carlos Eugênio Simon mandou o jogo seguir, gerando reclamações.
Na resposta, Dentinho avançou pela direita do ataque alvinegro e bateu rasteiro, mas Ceni mandou para fora. Aliás, aos poucos, os ataques começaram a funcionar, e os dois goleiros se transformaram nos destaques do confronto. Ronaldo fez a assistência na direita para Bruno César, que, livre, finalizou fraco e facilitou o trabalho do capitão são-paulino.
Do outro lado, Dagoberto tocou de calcanhar para Lucas chegar batendo, exigindo ótima defesa de Júlio César. No lance seguinte, Jean soltou um foguete de longe e viu Júlio César espalmar para o meio da área, onde apareceu Ricardo Oliveira para cabecear, obrigando o goleiro a fazer nova defesa.
Mas Ceni não pôde ficar como expectador, já que precisou saltar para defender batida perigosa de falta de Chicão. Diante do bom trabalho dos dois goleiros, o Timão encontrou uma alternativa para inaugurar o placar, pois sua dupla de volantes fez a diferença para furar o bloqueio são-paulino. Aos 39, Jucilei deu a assistência na direita para Elias, que dominou nas costas de Diogo e, de frente para o gol, finalizou forte para não dar chance de defesa.
No intervalo, Carpegiani fez duas mudanças no São Paulo. Casemiro e Diogo, que começaram entre os titulares por conta das suspensões de Carlinhos Paraíba e Richarlyson, deixaram o campo para as entradas de Ilsinho e Jorge Wagner. Desta forma, Jean passou a atuar em sua posição de origem, no meio-campo, enquanto Ilsinho assumiu a lateral.
Com as mudanças, o Tricolor partiu com tudo para cima do adversário, que se fechou na defesa. Ricardo Oliveira, então, arrancou pela esquerda e bateu cruzado, para fora. Na jogada seguinte, o camisa 99 deu um belo chapéu sobre William e sofreu a falta, a um passo da área, pela esquerda. Dagoberto cobrou na área e Ricardo Oliveira exigiu defesa de Júlio César.
Já o Alvinegro respondeu em jogada de Bruno César, que passou para Ronaldo, mas o chute saiu fraco. O lance assustou o São Paulo, que diminuiu o ritmo, com a torcida ficando impaciente. Carpegiani percebeu a queda de rendimento e tirou Fernandão para a entrada de Marlos. Tite, por sua vez, sacou Bruno César para apostar no ex-são-paulino Danilo.
O nervosismo do São Paulo aumentou, e o Corinthians aproveitou para parar o jogo e segurar a partida. Assim, o Tricolor só voltou a ameaçar o rival em um chute perigoso de Jorge Wagner, que viu Júlio César se esticar para tirar a bola rasteira. Mas o contragolpe foi fulminante. Aos 39, Alessandro avançou pela direita e rolou na pequena área para Dentinho mandar para as redes e dar números finais ao jogo
Apesar de ainda não ter alcançado a dianteira, o Corinthians pode pelo menos dormir com a sensação de dever cumprido. Nos contragolpes, o Alvinegro definiu o triunfo e esfriou a busca do rival pela vaga na próxima Libertadores. No primeiro tempo, Elias aproveitou falha da zaga para marcar. Já na etapa complementar, Dentinho também mandou para as redes.
A torcida corintiana até gritou "olé" no jogo em que o Timão aumentou o tabu contra o rival. O Corinthians não perde para o adversário desde 11 de fevereiro de 2007. De lá para cá, foram sete vitórias e quatro empates dos alvinegros. Enquanto o rival luta pelo título, o São Paulo permanece com 50 pontos e vê o objetivo de buscar a vaga na Libertadores um pouco mais distante.
O Corinthians volta a campo na noite de sábado, quando receberá o Cruzeiro, no Pacaembu. Já o São Paulo viaja para jogar na tarde de domingo, diante do Vasco, em São Januário.
O jogo: Os lances iniciais da partida foram em ataques do São Paulo, sem eficiência, mas o Corinthians ameaçou primeiro, aos três minutos, quando Ronaldo dominou pela meia-direita e passou para Bruno César, que devolveu de calcanhar para o Fenômeno emendar a batida forte, na rede pelo lado de fora da meta de Rogério Ceni.
Com Diogo preso na marcação pela esquerda, o São Paulo concentrou suas jogadas pela direita de seu ataque, formando parceria entre Jean e Lucas contra Roberto Carlos. Assim, Ricardo Oliveira caiu pelo setor, ganhou no corpo de Roberto Carlos, dominou perto da linha de fundo e tentou cruzar na segunda trave para Dagoberto, mas Júlio César se esticou para defender.
O Corinthians, por sua vez, adotou uma tática de paciência, sem avançar no desespero e aguardando o melhor momento de contra-atacar. Até Dentinho voltava para marcar, enquanto Ronaldo aguardava na frente. O Timão chegou a ter chance em falta de longe, mas a batida forte de Roberto Carlos não criou problemas para a defesa de Rogério Ceni.
As duas equipes tomavam tanto cuidado que acabavam errando muitos passes, o que dificultava na criação de jogadas de perigo. Os são-paulinos ainda se irritaram com a arbitragem, quando Lucas fez excelente jogada individual pela direita e rolou para Ricardo Oliveira, que caiu perto da área ao levar um leve toque de William, mas Carlos Eugênio Simon mandou o jogo seguir, gerando reclamações.
Na resposta, Dentinho avançou pela direita do ataque alvinegro e bateu rasteiro, mas Ceni mandou para fora. Aliás, aos poucos, os ataques começaram a funcionar, e os dois goleiros se transformaram nos destaques do confronto. Ronaldo fez a assistência na direita para Bruno César, que, livre, finalizou fraco e facilitou o trabalho do capitão são-paulino.
Do outro lado, Dagoberto tocou de calcanhar para Lucas chegar batendo, exigindo ótima defesa de Júlio César. No lance seguinte, Jean soltou um foguete de longe e viu Júlio César espalmar para o meio da área, onde apareceu Ricardo Oliveira para cabecear, obrigando o goleiro a fazer nova defesa.
Mas Ceni não pôde ficar como expectador, já que precisou saltar para defender batida perigosa de falta de Chicão. Diante do bom trabalho dos dois goleiros, o Timão encontrou uma alternativa para inaugurar o placar, pois sua dupla de volantes fez a diferença para furar o bloqueio são-paulino. Aos 39, Jucilei deu a assistência na direita para Elias, que dominou nas costas de Diogo e, de frente para o gol, finalizou forte para não dar chance de defesa.
No intervalo, Carpegiani fez duas mudanças no São Paulo. Casemiro e Diogo, que começaram entre os titulares por conta das suspensões de Carlinhos Paraíba e Richarlyson, deixaram o campo para as entradas de Ilsinho e Jorge Wagner. Desta forma, Jean passou a atuar em sua posição de origem, no meio-campo, enquanto Ilsinho assumiu a lateral.
Com as mudanças, o Tricolor partiu com tudo para cima do adversário, que se fechou na defesa. Ricardo Oliveira, então, arrancou pela esquerda e bateu cruzado, para fora. Na jogada seguinte, o camisa 99 deu um belo chapéu sobre William e sofreu a falta, a um passo da área, pela esquerda. Dagoberto cobrou na área e Ricardo Oliveira exigiu defesa de Júlio César.
Já o Alvinegro respondeu em jogada de Bruno César, que passou para Ronaldo, mas o chute saiu fraco. O lance assustou o São Paulo, que diminuiu o ritmo, com a torcida ficando impaciente. Carpegiani percebeu a queda de rendimento e tirou Fernandão para a entrada de Marlos. Tite, por sua vez, sacou Bruno César para apostar no ex-são-paulino Danilo.
O nervosismo do São Paulo aumentou, e o Corinthians aproveitou para parar o jogo e segurar a partida. Assim, o Tricolor só voltou a ameaçar o rival em um chute perigoso de Jorge Wagner, que viu Júlio César se esticar para tirar a bola rasteira. Mas o contragolpe foi fulminante. Aos 39, Alessandro avançou pela direita e rolou na pequena área para Dentinho mandar para as redes e dar números finais ao jogo
tabela do campeonato clique nos números para ver o detalhamento
atualizada em tempo real
P | J | V | E | D | GP | GC | SG | % | ||
1 | Fluminense | 61 | 34 | 17 | 10 | 7 | 54 | 33 | 21 | 59.8 |
2 | Corinthians | 60 | 34 | 17 | 9 | 8 | 60 | 39 | 21 | 58.8 |
3 | Cruzeiro | 60 | 34 | 17 | 9 | 8 | 46 | 34 | 12 | 58.8 |
4 | Botafogo | 55 | 34 | 13 | 16 | 5 | 48 | 34 | 14 | 53.9 |
5 | Atlético-PR | 53 | 34 | 15 | 8 | 11 | 38 | 40 | -2 | 52 |
6 | Grêmio | 53 | 34 | 14 | 11 | 9 | 59 | 42 | 17 | 52 |
7 | Santos | 51 | 34 | 14 | 9 | 11 | 57 | 46 | 11 | 50 |
8 | Internacional | 51 | 34 | 14 | 9 | 11 | 40 | 36 | 4 | 50 |
9 | São Paulo | 50 | 34 | 14 | 8 | 12 | 47 | 48 | -1 | 49 |
10 | Palmeiras | 50 | 34 | 12 | 14 | 8 | 40 | 34 | 6 | 49 |
11 | Vasco | 45 | 34 | 10 | 15 | 9 | 39 | 39 | 0 | 44.1 |
12 | Ceará | 44 | 34 | 10 | 14 | 10 | 31 | 38 | -7 | 43.1 |
13 | Flamengo | 40 | 34 | 8 | 16 | 10 | 37 | 37 | 0 | 39.2 |
14 | Vitória | 38 | 34 | 9 | 11 | 14 | 39 | 45 | -6 | 37.3 |
15 | Atlético-GO | 37 | 34 | 10 | 7 | 17 | 47 | 53 | -6 | 36.3 |
16 | Atlético-MG | 36 | 34 | 10 | 6 | 18 | 43 | 58 | -15 | 35.3 |
17 | Guarani | 36 | 34 | 8 | 12 | 14 | 31 | 46 | -15 | 35.3 |
18 | Avaí | 34 | 34 | 8 | 10 | 16 | 40 | 53 | -13 | 33.3 |
19 | Goiás | 31 | 34 | 8 | 7 | 19 | 37 | 59 | -22 | 30.4 |
20 | Prudente | 27 | 34 | 7 | 9 | 18 | 36 | 55 | -19 | 29.4 |
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